A Páscoa é uma das comemorações mais importantes no mundo ocidental, mas é importante que não nos percamos de suas origens, que remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa, do latim Pascae. Na Grécia Antiga como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.
Os cristãos celebram a ressurreição de Jesus Cristo, a “passagem” da morte à vida, e a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa.
Cristãos ou não, temos de reconhecer esta passagem, que reinaugurou o tempo (a.C/d.C) e estabeleceu um novo paradigma para a humanidade.
Os cristãos crêem que Deus permitiu o sacrifício de Jesus para a salvação da humanidade e a tradição judáico- cristã reconhece Abraâo como o “pai da fé” pois dispôs-se a sacrificar seu filho amado para atender a Deus.
Dificilmente atenderíamos a tal chamado, em identificação, mas, por analogia amiúde somos desafiados a declinar de valores que nos importam em prol de objetivos maiores, sobretudo objetivos comuns.
Nestes tempos difíceis em que o mundo se torna cada vez mais violento e egoísta, momentos como este nos são úteis para profundas reflexões, alem de degustar ovos, é claro.
Para Albert Einstein a essência do equilíbrio social não se encontra na religião mas no respeito à vida, ao outro, ao mundo.
"O comportamento ético dos homens deve se basear na simpatia, educação e nos laços sociais; “
Que a páscoa nos inspire a solidariedade, e a mensagem cristã de fé e renúncia nos motive à pratica do amor ao próximo, e não somente aos nossos entes queridos, que isto é lugar comum.
Um grande abraço a todos, tenham uma ótima páscoa, e fiquem com Deus.
Professor Miltom- Filosofia
