quarta-feira, 27 de março de 2013

Passando hidrogênio no pão




Achei interessante e decidi compartilhar com vocês:
 
A dona de casa pode não saber, mas ao comprar margarina, xampu, sabão ou detergente está contribuindo para a produção de hidrogênio. É que esse gás tem a propriedade peculiar de se combinar com quase todos os elementos — da água ao amoníaco, passando pelo carbono, com o qual forma açúcares, hidratos de carbono e hidrocarbonetos, como o petróleo. Ele serve para separar ou purificar materiais na indústria química, na de alimentos, remédios, aços, resinas, explosivos etc.

O hidrogênio puro, obtido por processos eletrolíticos, ou seja, pela circulação de eletricidade na água, entra na produção de gorduras e álcoois, que são a matéria-prima de sabões, detergentes, cosméticos, além dos solventes usados na indústria têxtil. Outra aplicação industrial do hidrogênio é a transformação de óleos vegetais em gorduras. O óleo de coco, por exemplo, na presença do hidrogênio transforma-se em gordura e glicerina. Essa gordura será utilizada depois na fabricação de margarina.

Em reações que requerem grandes quantidades de hidrogênio com um nível de pureza menor, a indústria recorre ao petróleo. O hidrogênio é obtido do petróleo por meio do craqueamento (quebra), um processo de quebra de moléculas de hidrocarbonetos com o auxílio de catalisadores — em geral óxidos de ferro. As refinarias usam o hidrogênio para tirar enxofre do petróleo bruto. 

Quando combinado com o enxofre, o hidrogênio se transforma em gás sulfídrico, responsável pelo mau cheiro das refinarias.
Mas sua aplicação mais importante do ponto de vista econômico e em que se esgotam 80 por cento do produto retirado do petróleo é na indústria de fertilizantes. Sem hidrogênio não haveria agricultura com amplo suporte de tecnologia avançada como se conhece hoje: ele é o responsável pela produção de amônia, da qual é retirado o nitrogênio dos fertilizantes.


Professora Selma Bosco

sábado, 16 de março de 2013

Saudades...

     Nos cálculos da minha vida pude viver muitas somas bem positivas, como na foto com os meus alunos:

                          
     
    Nesta foto, aparecem dois meninos, e justamente os dois tenho contato até hoje.

  • O Clóvis (moreno, no meio); inclusive hoje ele trabalha comigo no Colégio;
  • O Diego (loiro, ao lado); é professor de Educação Física.
     Isso há dez anos (2013).


HOMENAGENS

     Fora as somas da vida, tive as subtrações (perdas) de colegas que trabalharam no Instituto Mairiporã há muito tempo (2002).

     
     Nesta foto aparece um professor ao fundo (janela) que já faleceu. Ele se chamava Eduardo e era um grande professor de Matemática do Ensino Médio.

     Nesta outra foto (abaixo), sentada e sorrindo, uma grande professora de Biologia, Professora Audrea, que também já faleceu.

                


     Deixo registrada aqui minha homenagem aos meus queridos companheiros que já partiram desta vida e aos meus queridos alunos desta época, que deixaram saudades em minha vida educacional.

Sandro- professor de Matemática do Instituto Mairiporã.

sábado, 2 de março de 2013

Ler é divertido!



Ler é divertido
e não é aborrecido.

A ignorância tem cura,
e a cura é a leitura.

 
Ler é divertido,
ler é uma aventura
 
e não é uma tortura.
 
Ler é um lindo caminho
para adquirir cultura.

 
Ler é divertido,
tem livros que nos encantam
contos de princesas
e contos da floresta.
João e Maria,
Pinóquio e Cinderela,
Harry Potter e a história
da menina tagarela.

 
Ler é divertido,
são milhares de livros
que nos esperam...

Poema de Isabel Furini autora da coleção "Corujinha e os Filósofos", da editora Bolsa Nacional do Livro.



Além da diversão, os alunos do 6º e 7º ano vão à biblioteca em busca de:


- ligar o senso crítico;
- desenvolver o repertório; 
- ampliar o  conhecimento geral;
- aumentar o vocabulário;
- estimular a criatividade;
- facilitar a escrita.














Professora Regina
 

Mulher no mercado de trabalho


No mês de fevereiro os alunos do 3º ano do EM  desenvolveram o tema "Trabalho"  previsto no currículo do 1º bimestre, contextualizamos o Dia da Mulher ao tema  para mostrar sua participação no mercado  de trabalho ao longo dos últimos tempos. Foram explanadas alguns  textos, imagens e estatísticas durante o as aulas, selecionamos  alguns para esta publicação.


História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas.

Objetivo da Data 
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva   e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

“A Queima dos Sutiãs”- a fogueira que não aconteceu

Por Edi Cavalcante
O episódio conhecido como Bra-Burning, ou A Queima dos Sutiãs, foi um evento de protesto com cerca de 400 ativistas do WLM (Women’s Liberation Movement) contra a realização do concurso de Miss America em 7 de setembro de 1968, em Atlantic City, no Atlantic City Convention Hall, logo após a Convenção Nacional dos Democratas. Na verdade, a ‘queima’, propriamente dita, nunca aconteceu. Mas a atitude foi incendiária. A escolha da americana mais bonitinha era tida como uma visão arbitrária da beleza e opressiva às mulheres, por causa de sua exploração comercial. Elas colocaram no chão do espaço, sutiãs, sapatos de salto alto, cílios postiços, sprays de laquê, maquiagens, revistas, espartilhos, cintas e outros “intrumentos de tortura” (v. Duffet, Judith. WLM vs. Miss America. Voice of the Women’s Liberation Moviment. October 1968, pg 4.). Aí alguém sugeriu que tocassem fogo, mas não aconteceu porque não houve permissão do lugar (que não era público) para isso. Também ninguém tirou seu sutiã. Essas lendas urbanas surgiram porque, ao dar ampla cobertura para o evento, a mídia o associou a outros movimentos, – como o da liberação sexual; dos jovens que queimaram seus cartões de segurança social em oposição à Guerra do Vietnã - e passou a chamá-lo de “bra-burning”, (queima de sutiãs), encorajados por ativistas como Robim Morgan (ex-estrela-mirim da rádio e TV, ativista, escritora, poeta e editora do “Sisterhood is Powerful e Ms. Magazine). Na sequencia, a manchete do New York Post saiu com o título “BraBurners and Miss America” (Queimadoras de Sutiãs e Miss América), que logo ficou associado às mulheres sem sutiãs.  Desde então, a cultura popular ligou para sempre feministas e “queima de sutiãs” ( v. Germaine Greer, jornalista e escritora australiana, que declarou nos anos 60  “que o sutiã é uma invenção ridícula”, declaração que repercutiu  em muitas mulheres que questionavam o papel do sutiã como objeto anti-sexista da liberação feminina). Depois disso, aconteceram queimas de sutiãs em vários cantos do mundo. Mas o evento que gerou as manifestações e que ficou conhecido como Bras-Burning, foi o citado acima.
Nesse site, tem informações sobre o Bras Burning de 1968:
www.jofreeman.com/photos/MissAm1969.html


E viva à queima do sutiã!!!!!!!!!!!
Sociologia - profª Marci