sexta-feira, 12 de abril de 2013

Iniciação literária no Fundamental II
Ensinar o aluno a gostar de ler é uma das principais contribuições que a escola pode dar à sociedade. Isso não é uma tarefa fácil, pois requer planejamento de leitura que, muitas vezes, não está dentro do universo de escolhas que o aluno deseja fazer.
Dessa forma, é preciso criar um ambiente que permita ao aluno o contato com textos que ele por si só não teria.
É com esse objetivo que as aulas de leitura, na disciplina de Língua Portuguesa, insere o trabalho com contos clássicos, como Conto de Escola e Caso da vara, ambos de Machado de Assis, nas séries finais do Ensino Fundamental II.
 Transformar a chatice de ler Machado de Assis, no prazer absoluto de ler Machado de Assis”(Serginho Groisman)  é responsabilidade  da escola.
Após a leitura, pesquisa do contexto histórico, social e político,levantamento linguístico,estudo do ambiente,papéis sociais e relação de dominação, os alunos dos 8º anos produziram um texto dramático sobre o Conto de Escola e o encenaram para todos do colégio. O resultado foi um belíssimo espetáculo de encher os olhos.
                                               Raimundo (Leticia Franco) e Camilla
 Ana Beatriz, Camilla, Raimundo (Leticia Franco) Curvelo (Helena Autuori) Pilar (Hugo Passarelli)
                                               Elenco do Oitavo Ano B

quarta-feira, 27 de março de 2013

Passando hidrogênio no pão




Achei interessante e decidi compartilhar com vocês:
 
A dona de casa pode não saber, mas ao comprar margarina, xampu, sabão ou detergente está contribuindo para a produção de hidrogênio. É que esse gás tem a propriedade peculiar de se combinar com quase todos os elementos — da água ao amoníaco, passando pelo carbono, com o qual forma açúcares, hidratos de carbono e hidrocarbonetos, como o petróleo. Ele serve para separar ou purificar materiais na indústria química, na de alimentos, remédios, aços, resinas, explosivos etc.

O hidrogênio puro, obtido por processos eletrolíticos, ou seja, pela circulação de eletricidade na água, entra na produção de gorduras e álcoois, que são a matéria-prima de sabões, detergentes, cosméticos, além dos solventes usados na indústria têxtil. Outra aplicação industrial do hidrogênio é a transformação de óleos vegetais em gorduras. O óleo de coco, por exemplo, na presença do hidrogênio transforma-se em gordura e glicerina. Essa gordura será utilizada depois na fabricação de margarina.

Em reações que requerem grandes quantidades de hidrogênio com um nível de pureza menor, a indústria recorre ao petróleo. O hidrogênio é obtido do petróleo por meio do craqueamento (quebra), um processo de quebra de moléculas de hidrocarbonetos com o auxílio de catalisadores — em geral óxidos de ferro. As refinarias usam o hidrogênio para tirar enxofre do petróleo bruto. 

Quando combinado com o enxofre, o hidrogênio se transforma em gás sulfídrico, responsável pelo mau cheiro das refinarias.
Mas sua aplicação mais importante do ponto de vista econômico e em que se esgotam 80 por cento do produto retirado do petróleo é na indústria de fertilizantes. Sem hidrogênio não haveria agricultura com amplo suporte de tecnologia avançada como se conhece hoje: ele é o responsável pela produção de amônia, da qual é retirado o nitrogênio dos fertilizantes.


Professora Selma Bosco

sábado, 16 de março de 2013

Saudades...

     Nos cálculos da minha vida pude viver muitas somas bem positivas, como na foto com os meus alunos:

                          
     
    Nesta foto, aparecem dois meninos, e justamente os dois tenho contato até hoje.

  • O Clóvis (moreno, no meio); inclusive hoje ele trabalha comigo no Colégio;
  • O Diego (loiro, ao lado); é professor de Educação Física.
     Isso há dez anos (2013).


HOMENAGENS

     Fora as somas da vida, tive as subtrações (perdas) de colegas que trabalharam no Instituto Mairiporã há muito tempo (2002).

     
     Nesta foto aparece um professor ao fundo (janela) que já faleceu. Ele se chamava Eduardo e era um grande professor de Matemática do Ensino Médio.

     Nesta outra foto (abaixo), sentada e sorrindo, uma grande professora de Biologia, Professora Audrea, que também já faleceu.

                


     Deixo registrada aqui minha homenagem aos meus queridos companheiros que já partiram desta vida e aos meus queridos alunos desta época, que deixaram saudades em minha vida educacional.

Sandro- professor de Matemática do Instituto Mairiporã.

sábado, 2 de março de 2013

Ler é divertido!



Ler é divertido
e não é aborrecido.

A ignorância tem cura,
e a cura é a leitura.

 
Ler é divertido,
ler é uma aventura
 
e não é uma tortura.
 
Ler é um lindo caminho
para adquirir cultura.

 
Ler é divertido,
tem livros que nos encantam
contos de princesas
e contos da floresta.
João e Maria,
Pinóquio e Cinderela,
Harry Potter e a história
da menina tagarela.

 
Ler é divertido,
são milhares de livros
que nos esperam...

Poema de Isabel Furini autora da coleção "Corujinha e os Filósofos", da editora Bolsa Nacional do Livro.



Além da diversão, os alunos do 6º e 7º ano vão à biblioteca em busca de:


- ligar o senso crítico;
- desenvolver o repertório; 
- ampliar o  conhecimento geral;
- aumentar o vocabulário;
- estimular a criatividade;
- facilitar a escrita.














Professora Regina
 

Mulher no mercado de trabalho


No mês de fevereiro os alunos do 3º ano do EM  desenvolveram o tema "Trabalho"  previsto no currículo do 1º bimestre, contextualizamos o Dia da Mulher ao tema  para mostrar sua participação no mercado  de trabalho ao longo dos últimos tempos. Foram explanadas alguns  textos, imagens e estatísticas durante o as aulas, selecionamos  alguns para esta publicação.


História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas.

Objetivo da Data 
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva   e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

“A Queima dos Sutiãs”- a fogueira que não aconteceu

Por Edi Cavalcante
O episódio conhecido como Bra-Burning, ou A Queima dos Sutiãs, foi um evento de protesto com cerca de 400 ativistas do WLM (Women’s Liberation Movement) contra a realização do concurso de Miss America em 7 de setembro de 1968, em Atlantic City, no Atlantic City Convention Hall, logo após a Convenção Nacional dos Democratas. Na verdade, a ‘queima’, propriamente dita, nunca aconteceu. Mas a atitude foi incendiária. A escolha da americana mais bonitinha era tida como uma visão arbitrária da beleza e opressiva às mulheres, por causa de sua exploração comercial. Elas colocaram no chão do espaço, sutiãs, sapatos de salto alto, cílios postiços, sprays de laquê, maquiagens, revistas, espartilhos, cintas e outros “intrumentos de tortura” (v. Duffet, Judith. WLM vs. Miss America. Voice of the Women’s Liberation Moviment. October 1968, pg 4.). Aí alguém sugeriu que tocassem fogo, mas não aconteceu porque não houve permissão do lugar (que não era público) para isso. Também ninguém tirou seu sutiã. Essas lendas urbanas surgiram porque, ao dar ampla cobertura para o evento, a mídia o associou a outros movimentos, – como o da liberação sexual; dos jovens que queimaram seus cartões de segurança social em oposição à Guerra do Vietnã - e passou a chamá-lo de “bra-burning”, (queima de sutiãs), encorajados por ativistas como Robim Morgan (ex-estrela-mirim da rádio e TV, ativista, escritora, poeta e editora do “Sisterhood is Powerful e Ms. Magazine). Na sequencia, a manchete do New York Post saiu com o título “BraBurners and Miss America” (Queimadoras de Sutiãs e Miss América), que logo ficou associado às mulheres sem sutiãs.  Desde então, a cultura popular ligou para sempre feministas e “queima de sutiãs” ( v. Germaine Greer, jornalista e escritora australiana, que declarou nos anos 60  “que o sutiã é uma invenção ridícula”, declaração que repercutiu  em muitas mulheres que questionavam o papel do sutiã como objeto anti-sexista da liberação feminina). Depois disso, aconteceram queimas de sutiãs em vários cantos do mundo. Mas o evento que gerou as manifestações e que ficou conhecido como Bras-Burning, foi o citado acima.
Nesse site, tem informações sobre o Bras Burning de 1968:
www.jofreeman.com/photos/MissAm1969.html


E viva à queima do sutiã!!!!!!!!!!!
Sociologia - profª Marci

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Conhecendo os EUA também nas Aulas de Inglês

PROJETO: CONHECENDO OS ESTADOS UNIDOS

Os alunos dos Ensino Fundamental II e do Ensino Médio fizeram diversas apresentações nas aulas de inglês sobre pontos turísticos e aspéctos culturais dos Estados Unidos em 2012 e o farão novamente, só que com uma abordagem muito mais profunda agora em 2013.

Na foto ao lado consta um dos locais que foram apresentados por dois grupos, uma das sete maravilhas naturais do mundo moderno, que é o Grand Canyon, no estado do Arizona, Sudoeste dos EUA.

Ele tem a extensão de 445 km, chegando a 1.800 metros de profundidade de sua borda até o Rio Colorado, que foi o principal responsável pelo processo de escavamento do canyon, expondo rochas de até 2 bilhões de anos.

Ele tem toda a estrutura hoteleira necessária para receber seus mais de 2 milhões de visitantes todos os anos, onde eles podem simplesmente caminhar nas trilhas, andar de mula, voar de helicóptero, ou fazer rafting nas águas do rio além de escaladas e camping.

Ah, tem também a 'skywalk', que é uma passarela de vidro em forma de 'ferradura' localizada numa tribo indígena dentro do parque, com uma visão de 1.200 metros abaixo de seus pés!

Agora vejam outros parques nacionais que foram pesquisados e outros que serão apresentados pelos nossos alunos:


                                                                                       Monument Valley Tribal Lands



Você que já assistiu aos filmes de faroeste com certeza já viu este local, terra dos índios Navajos, com formações rochosas de até 380 metros de altura, ou até mesmo aquele filme 'Limite Vertical', no qual na primeira cena morre um alpinista que, para salvar seus próprios filhos, corta sua própria corda. 







           Mount Rushmore 


Quem nunca viu um documentário sobre o processo de construção das imagens dos presidentes dos Estados Unidos construídos em rocha sólida não imagina o trabalho que deu para fazê-lo! Muita dinamite e martelada, literalmente.



          Death Valley

O Vale da Morte é o ponto mais baixo dos Estados Unidos, aproximadamente 90 metros abaixo do nível do mar.  É um local tão quente que é possível uma pessoa morrer numa caminhada mesmo que curta para tirar foto de uma colina próxima. Ela também é palco de uma das corridas mais famosas do mundo.






Denali National Park / Alaska

                Faça uma breve caminhada por suas diversas trilhas e em pouco tempo você se deparará com um urso kodiac caçando salmão em seus rios de águas frias, fará canoagem e andará nos glaciares com vepiculos enormes que parecem tratores que sobem e descem montanhas geladas trazendo centenas de turistas todos os dias. Também ande de navio nos fiordes e aprenda sobre o petróleo no Alaska e assista no Canal Discovery o seriado 'Perigo no Alaska' para conhecer o estilo de vida de seus habitantes.


Appalachian Mountains 


Descubra todas as maravilhas dos Montes Apalaches e tudo o que você pode fazer lá, além de conhecer suas trilhas que remontam os tempos de formação dos Estados Unidos.





Bryce & Zion National Park


Descubra o que é 'The Grand Staircase', que é a formação de uma 'grande escadaria' geológica do Oeste Norte-Americano, do qual este canyon de Bryce faz parte. Explore suas trilhas e se encante com sua exuberância e formações rochosas, juntamente com o Parque Nacional de Zion, na foto abaixo.

















Crater Lake & Yellowstone


Que tal um vulcão inativo cheio de água, um dos pontos turísticos do estado de Oregon, não muito distante do Parque Nacional de Yellowstone (foto abaixo), com seus gêisers do qual brotam água fervendo proveniente do fundo da Terra, com seus bisões, que será uma experiência para toda a vida.














 Lake Powell / Hoover Dam

Veja imagens sem paralelo de um dos maiores lagos artificiais do mundo e faça um passeio de barco ou jetsky. Foi criado pela construção da barragem Glen e foi nomeado em homenagem a John Wesley Powell, um geólogo explorador que fez o primeiro mapeamento da região da bacia do Rio Colorado no Oeste dos EUA em 1869. Bem mais rio abaixo, se depare com a estonteante visão de uma parede de concreto de quase 300 metros de altura, feita para levar energia à Las Vegas, a barragem Hoover. (foto abaixo)















Os principais Parques Temáticos tais como  Walt Disney World, LegoLand, EPCOT Center, Sea World, Aquatica, Bush Gardens, e as cidades de Los Angeles, San Diego, San Fransico, Miami, Orlando, New York, Las Vegas entre outras, também serão objetos de pesquisa, além dos seguintes temas: moda, cinema, teatro, culinária, história, economia e eleições.

Parabéns aos nossos alunos que tornaram a experiência da construção do conhecimento num estímulo para aprender mais sobre este país.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Máscaras de carnaval


A máscara não é específica do Carnaval. Tem origem  religiosa, e ainda hoje, em África, por exemplo, conserva o sentido primordial: homem que envergue a máscara do crocodilo é o espírito do crocodilo - a máscara manifesta a divindade e transmite ao portador todo o seu poder.
As máscaras foram criadas pelos artistas das tribos e usadas em ritos religiosos. Essas máscaras não representavam faces normais, mas sim exageradas. Normalmente era de madeira, cobre ou marfim.
Em Veneza, no séc. XVIII, o uso da máscara tornou-se um hábito diário em homens, mulheres e crianças, ocultando o rosto com uma meia máscara que apenas cobria os olhos e o nariz. Foi precisa uma lei, a lei de Doge, para acabar com este hábito, porque a polícia tinha uma certa dificuldade em reconhecer os assassinos que constantemente matavam nas vielas da cidade. Os Venezianos passaram a usá-la durante o Carnaval que durava um mês e nas festas e jantares.
A partir do séc. XIX, a máscara vai ser usada nos palanques das feiras e era vista como disfarce e enfeite, pretendendo desmascarar o homem.
As máscaras podem ser feitas em muitos materiais, tais como: cortiça, pasta de papel, folha de flandres, folha de alumínio, tecido, latas, caixas de cartão, fitas, etc.
Fonte: jornalao-arte.blogspot.com.br

         Em comemoração ao Carnaval, foi trabalhado com os alunos o tema "máscara". O resultado foi surpreendente e colorido!
         Técnica: Colagem, pintura e decoração em bexiga.





Alunos, até a próxima atividade, e obrigada pelo empenho e capricho de todos!

Profª Tânia

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Tragédia na cidade de Santa Maria





Amigos,

    Eu não poderia deixar de compartilhar este texto que mostra a tristeza que todos nós estamos sentindo após a tragédia na cidade de Santa Maria.
   
Prof. Akira


A MAIOR TRAGÉDIA DE NOSSAS VIDAS
Fabrício Carpinejar
Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça.
A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta.
Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa.
A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013.
As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada.
Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa.
Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio.
Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda.
Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência.
Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa.
Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram.
Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo?
O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista.
A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.
Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro.
Mais de duzentos e quarenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.
Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal.
As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso.
Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.
As palavras perderam o sentido.