
A máscara não é específica do Carnaval. Tem origem
religiosa, e ainda hoje, em África, por exemplo, conserva o sentido
primordial: homem que envergue a máscara do crocodilo é o espírito do crocodilo
- a máscara manifesta a divindade e transmite ao portador todo o seu poder.
As máscaras foram criadas pelos artistas das tribos e
usadas em ritos religiosos. Essas máscaras não representavam faces normais, mas
sim exageradas. Normalmente era de madeira, cobre ou marfim.
Em Veneza, no séc. XVIII, o uso da máscara tornou-se
um hábito diário em homens, mulheres e crianças, ocultando o rosto com uma meia
máscara que apenas cobria os olhos e o nariz. Foi precisa uma lei, a lei de
Doge, para acabar com este hábito, porque a polícia tinha uma certa dificuldade
em reconhecer os assassinos que constantemente matavam nas vielas da cidade. Os
Venezianos passaram a usá-la durante o Carnaval que durava um mês e nas festas
e jantares.
A partir do séc. XIX, a máscara vai ser usada nos palanques
das feiras e era vista como disfarce e enfeite, pretendendo desmascarar o
homem.
As máscaras podem ser feitas em muitos materiais, tais
como: cortiça, pasta de papel, folha de flandres, folha de alumínio, tecido,
latas, caixas de cartão, fitas, etc.
Fonte: jornalao-arte.blogspot.com.br
Em
comemoração ao Carnaval, foi trabalhado com os alunos o tema "máscara". O
resultado foi surpreendente e colorido!

Técnica:
Colagem, pintura e decoração em bexiga.
Profª Tânia
Nenhum comentário:
Postar um comentário